domingo, 18 de março de 2012

Um bom domingo - ou um texto filosófico demais sobre uma lenda que nos gostavamos que fosse real!



Quem nunca ouviu falar da lenda irlandesa que nos anuncia a esperança de que no fim do arco íris, encontraremos um duende com um pote de ouro?

Nos dias que correm vencer a lotaria, ou encontrar um pote de ouro é uma benção caída dos céus, que nos permite respirar perante o sufoco da austeridade e da falta de dinheiro que vivemos! Mas nos jogos de sorte e azar, eu costumo ser o menino privilegiado do azar, pelo que raramente participo nos jogos santos da santa casa da misericórdia!

No entanto, a vida sempre foi e sempre será feita de prioridades, pelo que a prioridade que me move nunca será o sonho impossível de encontrar o prémio que se encontra no fim do arco íris, mas sim viajar nas cores do mesmo, pois é nas setes cores do arco que a Deusa Iris deixa o seu rasto e denuncia as mensagens que nos entrega e nessa forma o meu coração bate mais forte e entende que a vida tem milagres feitos de espanto!

Assim, não é no ouro, seja ele reluzente ou negro, que vive a capacidade do homem de se tornar excepcional e respeitado. É sim na viagem pelo espanto do arco - íris que se torna único, que ultrapassa as fronteiras do limite humano e deixa a sua marca em cada ser que toca!

Assumo enfim a minha condição: somos humanos, somos alma, corpo... somos coração, que move a máquina e alimenta a alma e que entende que o arco - íris sempre nos entrega o pote de ouro que merecemos: o sorriso de admiração pelos milagres da vida! Apesar de tudo o que nos consome, há milagres que eu considero que me assistem e me acendem a faísca de ser rebelde e apelar para os pequenos instantes que são excepcionais, como um arco-íris que esconde o pote de ouro que nos pensamos que traz a felicidade!

Bom domingo!

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